Uncreated.net - Yorik van Havre & Maíra Zasso architects

architecture for human beings
Nota:  O uncreated se fundiu com o OpeningDesign, uma estrutura maior e mais flexível, baseada em processos open-source. Venha dar uma olhada!
Note:  Uncreated is now merged with OpeningDesign, a bigger and more flexible structure, entirely based on open-source processes. Come have a look!

Publicações

13.07.2015

Entrevista: Software livre garante liberdade e soluções criativas em arquitetura

http://www.revista.espiritolivre.org/software-livre-garante-liberdade-e-solucoes-criativas-em-arquitetura/

O que começou com um motivo econômico acabou se tornando um diferencial no mundo da arquitetura. O case do escritório Uncreated.net foi contado para os participantes do 16º Fórum Internacional Software Livre (FISL) pelos sócios Maíra Zasso e Yorik van Havre. “O custo das licenças dos softwares de arquitetura por pessoa por ano é muito elevado. Só por causa desta questão seria inviável abrir um escritório”, declarou Maíra. Como utilizar a pirataria nunca esteve nos planos da dupla, buscar alternativas no universo de softwares livres foi o caminho natural.

“Não temos programas equivalentes ainda, às vezes é preciso usar mais de um programa para fazer alguma coisa”, explicou van Havre. Mas o que poderia ser um problema, acabou sendo uma vantagem. “Temos duas grandes multinacionais hoje em dia que trabalham com sistemas para arquitetura, o que limita e padroniza os trabalhos dos profissionais. Nós temos uma visão mais libertadora da arquitetura e isto nos obriga a pensar em novas soluções com as ferramentas que temos”, afirmou. Com a prática, o fato de usar dois ou três programas para desenvolver um projeto já virou rotina; o problema é encontrar alguém que não se importe de trabalhar desta maneira.

Van Havre também trabalha com programação e, por não encontrar no universo de programas de código aberto todas as soluções que precisava, começou a participar do desenvolvimento de soluções. “Este é um universo muito colaborativo e queríamos mostrar para as pessoas que era possível fugir do padrão”,

Com a utilização de softwares de código aberto, os arquitetos acabaram se aproximando do movimento software livre e percebendo que tinham muita identificação com a sua filosofia. “Nossos projetos não são feitos apenas pensando no que é melhor para nós ou para nosso cliente, mas no que seria melhor para todo mundo”, disse Maíra. O resultado do trabalho veio através do prêmio Saint-Gobain, conquistado neste ano.

Com assessoria de imprensa do FISL.

15.02.2014

Costa do Ipê premiado no concurso Saint-Gobain



http://www.premiosaintgobain.com.br/vencedores/

04.11.2013

Costa do Ipê na revista "Mar"

O nosso projeto para o shopping Costa do Ipê saiu na revista Mar, editada por Marc e Sílvia, os idealizadores do shopping:

Our project for the Costa do Ipê shopping appeared in the Mar magazine, edited by Marc and Sílvia, the "parents" of the shopping:

Texto: Simone Fonseca
Foto: Ludovic Carème











OPINIÃO DOS ARQUITETOS

“Um projeto generoso com a cidade de Marília e seus moradores.” É assim que os arquitetos Yorik van Havre e Maíra Zasso definem o Costa do Ipê Parque Shopping

HUMANO, INUSITADO E SUSTENTÁVEL

“Esperamos que a arquitetura provoque e desperte sensações nos frequentadores” - Yorik van Havre e Maíra Zasso

A dupla de arquitetos – ele belga, ela gaúcha, ambos radicados há seis anos em São Paulo – teve como inspiração uma série de referências, em especial, o modernismo paulista. “Nós gostamos muito do contraste entre o concreto e as plantas, como se via muito na arquitetura modernista paulista”, diz Yorik.

Nas fachadas do centro comercial, os arquitetos incorporaram telas maleáveis que recebem trepadeiras que formam cortinas verdes, criando um horizonte verde tanto para quem está trabalhando nas lojas quanto para quem está visitando o lugar. “Encontrar uma cortina verde causa uma surpresa muito positiva e acolhedora para as pessoas.”, ressalta Maíra.

Esse princípio orgânico que rege todo o empreendimento está presente também na ocupação da área total, que segue uma escala humana e acolhedora. Os quatro volumes ocuparão apenas 6 mil de uma área total de 20 mil metros quadrados de terreno. “Não chegamos nem perto do limite máximo de ocupação. Dessa maneira temos um baixo impacto para a cidade. Também não haverá estacionamento subterrâneo e , assim, teremos pouca movimentação de terra” conta o belga Yorik.

Praças e jardins, que abrigam restaurantes ao ar livre também servem de espaço para apresentações de música e encontros. “ A ideia é que as pessoas caminhem livremente por entre os prédios. Há um percurso a ser descoberto, com elementos surpresa entre as áreas. Por exemplo, não planejamos uma única praça de alimentação, mas sim bares e restaurantes espalhados pelo complexo, explica Maíra. O shopping se revela como um ponto de encontro, um lugar com potencial para uma vida interessante e não apenas um centro de compras. “Esperamos que a arquitetura provoque e desperte sensações nos frequentadores”, complementa a arquiteta gaúcha.

OPINION OF THE ARCHITECTS

“A generous project for the city of Marília and its inhabitants” This is how architects Yorik van Havre and Maíra Zasso define the Costa do Ipê Parque Shopping

HUMAN, UNUSUAL E SUSTAINABLE

“We hope the architecture can provoke sensations among the users” - Yorik van Havre and Maíra Zasso

The couple of architects - he is Belgian, she is from Rio Grande do Sul, both living since six years in São Paulo - was inspired by a series of references, specially the São Paulo modernism. "We like much the contrast between concrete and vegetation, like it was common in the São Paulo modern architecture", says Yorik.

On the façades of the commercial centre, the architects placed shapeless screens that receive vegetation, that form green curtains, creating a green horizon for who is working in the shops as well as who visits the place. "To encounter a green curtain causes a very positive and welcoming surprise to people", adds Maíra

This organic principle that rules the whole project is also present in the occupation of the total area, that follows a human and welcoming scale. The four volumes will occupy only 6000 out of the total of 20 000 square metres of the terrain. "We are very far from the maximum limit of occupation. We have therefore a very low impact on the city. There is also no underground parking, and so, little earth movement." tells the Belgian Yorik.

Squares and gardens, that host open-air restaurants, are also used as spaces for music shows and encounters. "The idea is that people can walk freely between the building blocks. There is a path to be discovered, with surprise elements between the different areas. For example, we didn't plan one food court, but rather bars and restaurants spread around the complex, explains Maíra/ The mall reveals itself like a meeting point, a place with potentially interesting life, not only a place for shopping. "We hope that the architecture will provoke sensations among the users", adds the gaúcha architect.